Lideranças de sete categorias de trabalhadores de Salvador e região metropolitana visitaram, na tarde desta quinta-feira 19, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Angelo Coronel (PSD).
Capitaneados pelo presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Magno Lavigne, cerca de 50 dirigentes sindicais solicitaram o empenho do presidente da Alba na resolução de uma pauta de reivindicações de interesse dessas categorias.
Os sindicatos presentes representam cerca de 300 mil trabalhadores e são associados à citada central sindical. Integraram a comitiva ainda lideranças de movimentos populares e de bairros da capital, a exemplo de Cosme de Farias, São Caetano, Periperi e Paripe.
O movimento reúne as seguintes categorias: Portuários, Barraqueiros e Ambulantes, Rodoviários de Cargas Próprias, Agentes de Portaria, Agentes de Limpeza Terceirizada, Servidores Públicos e a Federação Nacional dos Agentes de Trânsito.
Depois de ouvir atentamente o leque de reivindicações de cada setor, Coronel destacou a importância de cada um segmento laboral para o bom funcionamento da engrenagem social. Ele classificou os pedidos de justos e prometeu empenhar-se bastante em resolvê-los no âmbito do Poder Legislativo estadual ou em qualquer outra função futura que a política lhe reservar.
“Farei o que for possível para ajudar a vocês trabalhadores. Vocês contam com o meu total respeito. Sei da importância e da necessidade de se valorizar cada profissional, e permitir que o trabalho traga dignidade à vida de cada um pai e mãe de família. Foi isso que fiz aqui na Assembleia Legislativa. Vamos trabalhar bastante para, junto com o governador Rui Costa, dar uma guinada nesses problemas e em toda a área social na Bahia”, salientou, Coronel.
Magno Lavigne classificou o encontro de muito bom, e justificou o pedido de ajuda “pela capacidade de mediar conflitos que tem o presidente Coronel”. O diretor da central sindical, Mário Jacob, ressalvou o sofrimento e as discriminações enfrentados por cada uma das categorias durante o labor diário, especialmente aquelas ainda não regulamentadas. A União Geral dos Trabalhadores representa, hoje, no Estado, 113 entidades sindicais, englobando algo em torno de 1,8 milhão de trabalhadores.
Foi longa a exposição de pedidos ouvida pelo chefe do Legislativo baiano. Campanhas para redução das mortes no trânsito na Bahia, combate ao aviltamento no trabalho nos portos arrendados, regulamentação da profissão de barraqueiro e ambulante, valorização dos terceirizados, regulamentação da profissão de porteiro, além de maior humanização e urbanização dos bairros periféricos de Salvador foram algumas das reivindicações das lideranças sindicais apresentadas ao parlamentar pessedista.
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