A morte de milhões de pessoas do planeta, incluindo milhares de brasileiros e de baianos, é motivo de tristeza para todos nós.
Repetindo o poeta inglês John Donne: “a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano”.
Mas, temos que ter fé, acreditar que vai passar. E tudo, realmente, passa. Voltaremos a ter uma Bahia festiva, e um Brasil que volte a ser pujante e respeitado entre as nações.
Acreditamos na pesquisa, na medicina, na ciência e, por isso, o trabalho de cientistas em todo o mundo abreviou, em tempo recorde, o desenvolvimento de vacinas eficazes contra o coronavírus.
Nesta quadra difícil da vida nacional, a Assembleia Legislativa da Bahia estará pronta, mais uma vez, para defender os interesses maiores da Bahia e dos baianos.
Entre 2021 a 2023, enquanto perdurar o nosso mandato, o Legislativo da Bahia irá se pautar em defesa intransigente da transparência e da democracia, sem nos afastarmos um milímetro que seja dos ditames da nossa Constituição e do nosso Regimento.
Vivemos, há alguns anos, em uma Bahia política moderna e civilizada, em que a independência e a harmonia entre os poderes não é apenas figura de retórica, permitindo que o Parlamento realmente possa legislar e fiscalizar – nossas competências constitucionais inderrogáveis.
Vamos continuar na trilha da modernização administrativa, nos adaptando às exigências do terceiro milênio, com mais rapidez, mais transparência, mais eficiência. E tudo isso com menor custo. A austeridade deve ser obrigação do homem público durante o instante de catástrofe.
Nós, os 63 deputados estaduais da Bahia, unidos, estaremos prontos para contribuir com medidas capazes de mitigar o sofrimento das famílias e acelerar a retomada da economia, sem perder o foco na redução imperiosa das desigualdades sociais. Depois de 11 anos de políticas afirmativas, o fantasma da pobreza extrema e da fome volta a nos rondar. E isso não é mais admissível em um país rico, como é o Brasil.
Esta Casa do Povo já deu demonstrações inequívocas de estar somente comprometida com os interesses principais do povo baiano. E, por isso, posso assegurar que todos os projetos de lei que versarem sobre o combate à Covid-19 serão aprovados, mais uma vez, por unanimidade.
No instante de dor, no momento em que se exige compaixão e solidariedade, não mais existe situação e oposição, maioria e minoria. Só a vida importa.
Os problemas são gravíssimos, mas, repetindo o genial Guimarães Rosa, em “Grande Sertão, Veredas”, o que a vida nos pede é coragem: "Todo caminho da gente é resvaloso. Mas também, cair não prejudica demais. A gente levanta, a gente sobe, a gente volta!... O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, E ainda mais alegre no meio da tristeza."
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