Não passou em branco na Assembléia Legislativa o 43o aniversário de emancipação política de Tapiramutá, comemorado no último dia 27. O deputado Gaban (PFL) apresentou uma moção de congratulações à população do município, localizado na Chapada Diamantina setentrional. No documento, ele contou que a região onde hoje está o município foi habitada primitivamente pelos índios paiatá e, posteriormente, por caçadores de "tapiras" (antas), animais de carne saborosa e de grande valor comercial. Os caçadores passaram a construir pequenas casas de palha, povoando o lugarejo, que recebeu o nome de "palha".
Em 1901, o cidadão Hilário Bispo construiu a primeira casa de telha e, a partir daí, muitas outras foram construídas. Fizeram também uma capela coberta de palha, onde foi celebrada a primeira missa no ano de 1913 pelo padre José Dias, da paróquia de Mundo Novo. No ano de 1910, a povoação de Palha ganha um novo nome, passando a se chamar "Espera D?Anta".
"Desmembrando-se do município de Mundo Novo, a então povoação de Espera D?Anta foi elevada à categoria de cidade, sob a denominação de Tapiramutá ? que na língua indígena significa a espera (mutá) das antas (tapira)", explicou o deputado Gaban no documento. A mudança foi oficializada pelo decreto estadual e, em seguida, ocorreu a emancipação através da Lei no 1.747, de 27 de julho de 1962.
Tapiramutá possui atualmente uma população de 13.790 habitantes e está distante 334km de Salvador. Suas terras limitam-se com os municípios de Piritiba, Mundo Novo, Morro do Chapéu e Utinga. A agropecuária é a principal atividade econômica, sendo o nono produtor de café, além da produção expressiva de banana e mandioca e do criatório de bovinos e ovinos. "Na data maior em que Tapiramutá comemora a sua emancipação política, a Assembléia Legislativa se solidariza com seus habitantes, através dos vereadores Washington Santos Queiroz e Lucilene Marques", concluiu Gaban.
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