Com uma moção de aplausos apresentada na Assembléia Legislativa, o deputado Eliel Santana (PSC) homenageou o município de Itabuna na passagem do seu 95o aniversário de emancipação política, transcorrido no último dia 28. Ele observa que ao completar essa idade, a cidade itabunense "nem de longe lembra a antiga Vila de Tabocas, originariamente um povoado nascido de um pequeno roçado desbravado por Félix Severino do Amor Divino e Manoel Constantino, sergipanos de Chapada dos Índios, que chegaram à região por volta de 1844/1857."
Segundo Eliel Santana, a história do desbravamento de Itabuna conta que após uma disputa entre machadeiros para a derrubada de um "jequitibá", o local ficou denominado Pau-da-Taboca, depois Taboca Grande e algum tempo depois simplesmente Taboca. "A origem do nome Itabuna" ? acrescentou o parlamentar ? vem da palavra originária do tupi-guarani, "ita" pedra e "una" preta, que literalmente quer dizer pedra-preta. O "B", segundo explica o deputado, entrou no nome por uma questão eufônica.
O autor da moção lembra que o fundador da cidade foi José Firmino Alves, sergipano da Chapada dos Índios, que chegou à região com 14 anos. O município foi desmembrado de Ilhéus, por força da Lei estadual no 807. Está localizado no sul da Bahia, banhado pelo Rio Cachoeira, a uma distância de 429 quilômetros de Salvador. Limita-se ao norte com os municípios de Lomanto Júnior e Itajuípe, ao sul com Jussari e Buerarema, ao oeste com Itapé e Ibicaraí e a leste com Ilhéus. Sua área total é de 580,49km2 e a sua economia sempre teve como base a cultura do cacau (8o maior produtor), além da banana e da criação de muares, "que, juntamente com um comércio vigoroso e moderno impulsionam o desenvolvimento local e de boa parte da região sul da Bahia."
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