O 96o aniversário de emancipação política de Morro do Chapéu, comemorado no último dia 8 de agosto, foi destacado na Assembléia Legislativa pelo deputado Gaban (PFL). Ele apresentou uma moção de congratulações à população do município, na qual lembrou a origem da povoação, no século XVI, através dos jesuítas e bandeirantes. De acordo com Gaban, o bandeirante Gabriel Soares de Souza foi o primeiro a explorar a região com objetivo de descobrir minérios.
Apesar das explorações, o fator definitivo de povoamento do município foi a concessão de uma grande área de terra ao sexto conde de Portugal, João Saldanha da Gama de Mello e Torres, por dom Fernando José de Portugal. A partir daí foram fundadas diversas fazendas. Após a construção de uma capela, em 1834, o local foi elevado à categoria de freguesia. Já a Lei Provincial no 933, de 7 de maio de 1864, elevou Morro do Chapéu à vila. Mais tarde, através da Lei Estadual no 751, de 8 de agosto de 1909, a Vila de Morro do Chapéu foi elevada à categoria de cidade.
O município faz limites com Utinga, Cafarnaum, América Dourada, João Dourado, São Gabriel, Sento Sé, Ourolândia, Bonito, Miguel Calmon, Várzea Nova, Piritiba e Tapiramutá. Sua população atual está estimada em 32 mil habitantes e situa-se no Piemonte da Chapada Diamantina, com 1.293 metros de altitude, sendo considerada a "Suíça Brasileira". A temperatura média anual varia entre 15,5ºC e 24,10ºC e seu clima é do tipo seco a sub-úmido e semi-árido.
"Na exploração de seus encantos naturais, os visitantes podem conhecer as cachoeiras do Ferro Doido, do Agreste, do Ventura, Domingos Lopes e as grutas dos Brejões, da Boa Esperança, do Cristal, da Igrejinha, o Morrão e o Buraco do Possidônio, com uma rica presença da fauna e flora, caracterizando Morro do Chapéu como uma cidade turística", observou Gaban no documento.
No entanto, as principais atividades econômicas do município são a agricultura (suas terras estão aptas à cultura do café, feijão, milho, mandioca, mamona, sisal, fumo, soja, algodão, hortifrutigranjeiros, dentre outras) e a pecuária (com a criação de bovinos, eqüinos, caprinos, ovinos e muares). Destaca-se também na região a floricultura: Morro do Chapéu é considerado um dos maiores produtores do país de rosas e copo-de-leite.
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