O deputado do PP traçou um breve perfil de Permínio, que nasceu na localidade de Ponta da Telha em 22 de abril de 1921, quando Salinas ainda era distrito de Itaparica. Aos 22 anos ele mudou-se para o povoado de Conceição de Salinas, de onde passou para Salvador e já em 1949 passou a residir no Rio de Janeiro. Ele morou na antiga capital federal durante 15 anos, acrescentou o parlamentar, que informou ser a sua atividade profissional de caixeiro viajante o que lhe permitiu conhecer todo o Nordeste, além de Goiás e Mato Grosso. Ele se casou com a companheira de toda a vida, Isabel Andrade Moura, no Natal de 1961, residindo em Jequié, terra natal da esposa.

A emancipação de Salinas, em 27 de julho de 1962, foi acompanhada de perto por ele que sempre manteve relações com sua terra e já estava ligado à atividade política, especialmente a partir de 1969 quando voltou a morar em Salvador como comerciante de tecidos. Seis anos depois se elegeu prefeito de Salinas da Margarida, destacando-se como bom administrador e pelo cuidado que teve para com o social. Ele instalou postos de saúde, diversificou o atendimento público na área de saúde ? criando o serviço odontológico ? e expandiu a rede elétrica que só existia na sede municipal. "Obra vultosa que foi executada com recursos municipais", frisou Aderbal, que lembrou o seu trabalho para obter água potável e a rede telefônica.

Ele ainda construiu o ginásio municipal. Foi nessa gestão que a estrada de acesso à cidade foi asfaltada e que a localidade de Barra do Paraguaçu passou a ser efetivamente administrada pela prefeitura de Salinas, pois até então era mantida isolada do resto do município. Aderbal louvou ainda a antevisão de Permínio que ordenou a construção de imóveis na cidade, evitando o sofrimento futuro com a ocupação desordenada do solo. Solidário com a dor da família do ex-prefeito, ele manifestou seu pesar também ao prefeito Francisco José Pereira de Santana e à Câmara Municipal, na pessoa de seu presidente, vereador Nilzo José de Brito.