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Angelo Coronel participa de Fórum Cacau 2035, que discute indústria do cacau/chocolate na Bahia

Publicado em: 21/11/2017 11:50
Editoria: Presidência

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, Angelo Coronel (PSD), participou hoje (21.11), ao lado do vice-governador João Leão, da abertura do Fórum Cacau Bahia 2035, no Hotel Deville, em Itapuã. No seu pronunciamento, Coronel disse que o chocolate da Bahia pode ser o remédio para curar o mau humor do Brasil, que vive a ressaca de uma crise econômica sem precedentes. “Estudos apontam que o cacau estimula a liberação de endorfinas no sangue e serotonina no cérebro, elevando a sensação de prazer e bom humor. Então, brasileiros, vamos consumir o cacau da Bahia”, brincou Coronel.

Coronel elogiou a iniciativa dos produtores, apoiada pelo Governo do Estado. “É um excelente filão de negócios para a Bahia, que já possui tradição de cacau, principalmente no Sul baiano. Nos últimos anos, são quase 50 marcas locais de chocolate, como Sagarana, Amma, ChOr, Mendoá, Costanegro, Amado Cacau, Modaka e Bahia Cacau, sendo grande parte delas do tipo premium ou gourmet, um produto de qualidade superior, com maior concentração da matéria-prima e grande valor agregado”, diz Coronel.

O presidente da Câmara Nacional do Cacau, Guilherme Moura, proprietário da marca Costanegro, diz que o Fórum chega em um momento muito positivo, porque a cadeia do cacau e do chocolate na Bahia se encontra muito bem articulada.  “O Fórum vem qualificar essa discussão e implementar soluções para o setor. O Fórum vai apresentar um plano para alavancar a produção de cacau, e a verticalização da cadeia, com a produção de chocolate, é irreversível. Um outro desafio será estabelecer a Bahia como denominação de origem para o chocolate gourmet”, diz Moura.

Os empreendedores baianos estão de olho em um mercado que movimenta mais de R$ 12 bilhões por ano no Brasil, que é o terceiro maior consumidor de chocolates no mundo. Eles esperam abocanhar, inicialmente, uma fatia de pelo menos 5% do consumo nacional, que passa das 700 mil toneladas anuais.

 “O cacau da Bahia vive um novo ciclo na sua história. Esse Fórum agrega todos os agentes da cadeia produtiva. Do plantio através do sistema cabruca, para a preservação da Mata Atlântica, à produção industrial em larga escala, passando por pequenos agricultores familiares e a diversificação de produtos”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner.


Para o presidente da Comissão de Agricultura da ALBA, deputado Eduardo Salles, o Fórum representa o momento da virada econômica para uma região importantíssima da Bahia. “A estruturação da cadeia produtiva do cacau é fundamental para o desenvolvimento econômico e social de toda a região Cacaueira. A verticalização da cadeia agrega valor ao cacau e gera empregos diretos. Há cinco anos só tínhamos duas marcas de chocolate gourmet na Bahia. Hoje, são 48”, explica Salles.

O Fórum foi organizado para debater o Sistema e Arranjo Produtivo Local (APL) do Cacau e Chocolate, assinada uma portaria para beneficiar produtores do cacau cabruca – sistema que permite a preservação da Mata Atlântica - um plano de trabalho e a definição do polo turístico da Rota do Cacau. Degustação de 40 marcas de chocolate baiano e diversas palestras sobre o panorama do Cacau no Brasil e no Mundo deram o tom, ao longo do dia, do Fórum Cacau Bahia 2035.




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