“A morte de Raimundo Brito é um grande desfalque em nossa trincheira”. Foi assim que a deputada Olívia Santana (PC do B) definiu seu sentimento com a perda do correligionário. “Com imensa tristeza, registro nos anais desta Casa Legislativa o falecimento do meu amigo, camarada, militante político de primeira linha e dirigente do movimento sindical baiano”, definiu.
Raimundo Brito sofreu um acidente de automóvel quando retornava de Aracaju para Salvador. Ele era, nas palavras da deputada, um trabalhador e pai de família muito amado por nós ativistas da luta classista, antirracista e contra todas as formas de opressão. Ele atuava na área da construção civil, onde se tornou “um pedreiro experiente e muito competente, que logo compreendeu a importância de reagir à exploração de classe social”.
Na luta política, filiou-se ao PC do B, partido do qual se tornou dirigente. Compunha a diretoria também do Sintracon/BA, Fetracon e da CTB. “Perdemos um líder de convicção forte, lealdade inabalável e coragem transformadora”, lamentou Olívia, classificando-o como “personalidade singular do movimento sindical baiano, em mais de três décadas de atuação”. Para ela, Raimundo Brito era um defensor radical dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da construção civil, além de hábil negociador, estrategista social e destacado mobilizador sindicalista.
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